sexta-feira, 12 de junho de 2009

Embora seja mais uma data comercial, aproveito o Dia dos Namorados que passou para postar algo sobre "As Pontes de Madson", que é um dos meus filmes prediletos.
Não apenas por falar do Amor idealizado, que não se concretizou, que ficou na lembrança com um gosto de saudade do que poderia ter sido e não foi, mas também por mostrar as várias nuances de um relacionamento que seria classificado como satisfatório e feliz, ou apenas medíocre, dependendo do ponto de vista de quem observa, ou de quem vive.
E aquele crucial momento, aquele único segundo que temos para tomar uma decisão que poderá mudar completamente o curso de uma vida inteira, ou que irá alterar os fatos, os acontecimentos.
Seria ótimo se cada um pudesse viver simultaneamente situações diversas, antagônicas, responder num só fôlego o Sim e o Não, escolher o Claro e o Escuro, a Verdade e a Mentira.
Muitas vezes eu desejei ter esse dom, ter essa alternativa de lançar ao destino as escolhas que faço, ou de testar todas as possibilidades existentes, e depois optar por aquela que me fosse conveniente.
Muitas vezes desejei ter uma bola de cristal para prever a sinceridade do que é dito, para enxergar o caráter que ás vezes me parece obscuro, de ver o futuro muito além.
Mas a vida não funciona assim, nada é tão simplificado. Temos que arriscar a sorte e colher as circunstâncias, boas e ruins, temos que responder por nossos atos, administrar as consequências.

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