sexta-feira, 30 de julho de 2010

Não tem um Marley?? Azar o seu.


Lágrimas e lágrimas vertidas naquela estória do homem e o seu fiel cão. (Marley & Eu/ John Grogan)
Não chega a ser nenhuma magnífica pérola literária, mas como não se comover de forma profunda na intensa descrição da amizade e lealdade que somente os cães demonstram e podem oferecer no mais altruístico dos amores??
A ação voluntária me faz crer que a humanidade apesar de todas as suas mazelas ainda pode progredir, não será perdida em meio ao caos, violência e crueldade que nos intoxica a cada dia.
Porém ainda e sempre vou preferir a sinceridade inquestionável dos anjos amigos que quatro patas.
Não por acaso que eles estão por aqui, entre nós. Não por acaso que cruzam o seu caminho.
Latidos estridentes, pelos soltos, lambidas exageradas, xixi fora do lugar? Sim, alguns evitam tudo isso e passam longe, a passos largos...Uffa, que sorte! pensam eles....
Outros simplesmente os abandonam ao longo do caminho, o bichinho que chegou pequeno e muito fofo cresceu e agora incomoda, destoa.
Qual a melhor solução senão despachá-los no primeiro infortúnio? Sem que a consciência jamais lhes acuse, Bye!!
Por esses eu só tenho a lamentar que não tenham sido tocados por tamanha bem-aventurança.
Tenho quatro, mas já tive seis, e embora por natureza suas estadias não sejam tão longas como gostaríamos, eu os terei sucessivamente até que em algum dia, em algum outro lugar , finalmente os reencontrarei .
Um a um. Nem que sejamos simples poeiras cósmicas. Essa é a única e acalentadora certeza.

(Na ordem do dia: Lute com o sono ou ele te vence. Respeite o sexto sentido para depois não reclamar dos resultados, um segundo faz toda a diferença)