terça-feira, 31 de março de 2009

Dia triste na ABRATA.




Despedida da Vera...quinta, 26.
Não acho que tenha sido a medida mais sensata, pois ela era o braço direito(e o esquerdo) da ABRATA, mas tbm houve dificuldades financeiras p/ pagar o salário e o aluguel que se agravaram e ainda não tem solução.....
Extremamente dócil e paciente com os novatos voluntários, meiga, tranquila....
A cena que guardarei e que muitas vezes se repetiu, é quando ainda nas diminutas salas antes da ampliação.....Verinha, Misael, Alexandre, Yeda, eu, e algum voluntário do dia, nos divertíamos á valer, falando besteiras, conversas picantes, papos cabeça e assim por diante....geralmente a conversa ganhava folêgo qd estávamos " a sós", sem alguém da Diretoria, ou da Coordenação.,,,aí nos empolgávamos um pouquinho.
Momentos Felizes que ficam na memória, que aquecem o coração qd este se entristece.
Sempre terei uma relação de profundo Afeto com a ABRATA e com todos que ali passaram....Aquele lugar, aquelas pessoas já fazem parte da estória da minha vida.
Tudo isso, sem detalhar em minúcias, e o enorme crescimento pessoal e espiritual que ainda absorvo e tento retribuir.
Agora seguiremos sem a Vera, que muito acrescentou com o seu desempenho e dedicação....e torço que ela consiga um novo "lugarzinho ao sol"e que seja muito, muito bom...Ela conseguirá, tenho certeza!!!!
Manteiga que sou, não contive as lágrimas ao me despedir....um filme passou pela minha cabeça desde o 1º instante em que lá estive, mas sinto-me grata por ter partilhado do seu convívio.
Eu prossigo, aprendendo, partilhando, com humildade e amor, com a esperança que as coisas melhorem.....no entanto, sinto uma grande necessidade de ampliar os meus passos, de ir o mais longe que puder.
Esse é o meu caminho, nunca vou parar.
Grande beijo no coração Verinha, Deus está com você!

quarta-feira, 25 de março de 2009

Acontecimentos- Constatações

Ganhei do Rodrigo e do Marcelo um cachorro de pelúcia que late, muito fofo, além de um sobretudo em jeans...lindo!!!!
Um sapato maravilhoso (da Li), com estampa de onça, bem feminino...vestido estampado, bustiê de paetê.

Amanhã é festa de despedida da Vera, ela realmente sairá, é extremamente triste ver as pessoas que gostamos irem embora....são coisas inevitáveis que temos que lidar.

***É impressionante, ás vezes TUDO o que uma pessoa tem, é o Dinheiro, nada mais, nada além disso....sem moral, sem valores, sem consciência, vinculos ou sonhos.......somente o vil metal....somente.

domingo, 22 de março de 2009

Um filho

Cada vez é mais forte o desejo da maternidade. De doar o verdadeiro amor incondicional, de cultivar e reproduzir a importância de se viver, além da individualidade e do egoísmo que é tão peculiar aos homens.
Já não tenho ensejo de parir um ser do meu próprio sangue, pois a cada dia percebo que sangue, traços genealógicos são tolices....muitas vezes nada significam.
Há muitas crianças abandonadas, órfãs, que necessitam de apoio, afeto, de carinho. E será exatamente dali que um futuro filho surgirá, e talvez, depois dele, outros também...
Esse é um sincero desejo que se concretizará.
Creio que no mundo moderno, não existe somente um único e inquestionável "modelo familiar"obrigatoriamente com pai e mãe, assim como não há um só tipo de amor hetero...homem e mulher.
Dessa forma, vou trilhar o meu caminho, de acordo com o que acredito e com o que me for possível.

sexta-feira, 13 de março de 2009

Laços de Sangue

Laços de Sangue.....Muitas vezes não dizem nada, nada significam.
Amor, afeição, admiração, zelo.....muitas vezes nada são.
Por algum motivo obscuro, essa estreita ligação biológica se transforma em desprezo e rejeição, e reflete a dor por anos a fio, sem cessar.
Mistérios da existência....talvez por isso possa ser, os carmas espirituais e vidas passadas, que volta e meia nos faz refletir e reconhecer ali um sentido lógico p/a ira que se manifesta, embora no fundo paire no ar mts dúvidas e a não concordância de pagar sucessivamente tais resgates, sem ao menos saber qual o delito cometido...
Ás vezes, de prévio conhecimento tal justificativa se dê muito antes, ainda no útero, o feto renegado que escapou da interrupção do curso da vida, mas não escapou do seu destino.