domingo, 15 de novembro de 2009

Comer, Amar, Rezar

Estou há tempos com a mania de ler vários livros lentamente...sem me fixar especificamente em nenhum.
Esse último Comer, Rezar, Amar, está fluindo bem...
Eu tinha um certo medo do "jeitão" de Auto-Ajuda que aparenta ter, mas é a história de uma mulher que procura a sua verdadeira identidade, a sua comunhão com as pessoas e com Deus.
Ás vezes pareço herege, porque tenho antipatia por Bento XVI, odeio Edir Macedo, e todos os dogmas estabelecidos, mas me identifiquei, porque também enxergo e busco Deus em tudo, não de uma forma devota, carola, mas sim na essência.
Inclusive questionando-o a todo momento o porquê de cada coisa, querendo saber o que está além da compreensão, e também brigando com o Criador, ás vezes. (que pecado!!)
A personagem percorre parte do mundo e várias culturas em busca das respostas que atendam os seus anseios.
Não tenho $$ para tal Jornada pessoal/espiritual (Itália, índia e Indonésia...), mas também quero entender o sentido amplo do amor, diminuir os conflitos da alma, evoluir....flanar..
Ás vezes eu adoro viver. Ás vezes eu odeio viver. (+ do que - ultimamente...ainda bem) Quero chegar num meio termo. Mas não como água com açucar, e sim como algo indefinido que ainda não conheço.
A biografia da Maitê diz um pouco disso.

...."Nas nossas vidas reais, estamos constantemente pulando de um lugar para o outro para nos ajustar ao desconforto- físico, emocional, psicológico, de modo a evitar a dor e o incômodo, mas com o tempo iremos vivenciar a verdade de que tudo (tanto o que é desconfortável quanto o que é delicioso), um dia irá passar"....

Esse é um pequeno trecho que guardei e claro editei conforme a minha conveniência ou digamos, compreensão, porque refere-se a certo tipo de meditação local.
Postarei outros que gostei para relembrar, porque não terei paciência de um dia reler novamente.
É um bom livro, mas não será o de cabeceira, por isso estou destacando partes.
Essa semana vou pegar um livro cômico, da Marian Keyes, literatura "cabeça" é ótimo e eu gosto, mas também é meio cansativo, porque borbulham as reflexões...."To be or no to be"...
Há momentos que queremos dar risadas e mais nada. :)

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